Um grande exemplo dessa beleza, são as nebulosas. Uma das coisas mais bonitas de se observar no Universo.
Existem diferentes tipos de nebulosas: De emissão, reflexão, escuras e planetárias.
Nebulosas de emissão são nuvens de gás com temperatura alta. Elas emitem a sua própria luz devido aos átomos presentes na nuvem, que são energizados pela luz ultravioleta de estrelas próximas, e emitem radiação quando decaem para estados de energia mais baixos.
Geralmente são vermelhas, por causa do hidrogênio, o gás mais comum do Universo e que comumente emite luz vermelha.
A Nebulosa Ômega é um exemplo. Também conhecida como Nebulosa do Cisne ou M17 é uma região HII (nuvem de gás incandescente de baixa densidade e de plasma, que geralmente possuem várias centenas de anos-luz de diâmetro e grande quantidade de hidrogênio atômico e ionizado).
Ela está localizada na constelação de Sagitário e está entre 5.000 a 6.000 anos-luz da Terra. Mede cerca de 15 anos-luz de diâmetro.
O exemplo mais famoso deste tipo de Nebulosa, é a que rodeia as estrelas das Plêiades (grupo de estrelas na constelação do Touro).
A distinção entre as Nebulosas de emissão e reflexão foi feita por Hubble em 1922. As de reflexão são regularmente azuis devido à dispersão ser mais eficiente na luz azul que na vermelha (é o mesmo processo que dá a cor azul ao céu e os tons vermelhos do pôr-do-Sol).
Nebulosas de reflexão e de emissão quando se misturam formam Nebulosas difusas.
É o caso da Nebulosa de Órion. Ela fica localizada ao sul do Cinto de Órion, onde estão as "Três Marias", a 1.500 anos-luz da Terra. É a que está mais próxima de nós.
Nebulosas escuras são nuvens de gás frio e poeira que impedem praticamente toda a passagem da luz, e por isso, não são iluminadas. As maiores nebulosas desse tipo são vistas a olho nu, graças ao contraste com o fundo luminoso da Via Láctea.
A Nebulosa Cabeça de Cavalo é um exemplo. Ela fica na constelação de Órion, estando também a 1.500 anos-luz do nosso planeta.
Nebulosas planetárias podem ser consideradas os restos ou o estágio final de uma estrela.
Quem deu esse nome foi William Herschel, pois quando esse tipo de Nebulosa foi observada pela primeira vez em um telescópio, parecia um planeta.
Logicamente, depois descobriram que isso não era possível, e que elas eram causadas pelo material ejetado de uma estrela central, que poderia ter explodido como uma supernova. Este material é iluminado pela estrela central, e brilha, podendo ser observado um espectro de emissão. A estrela central normalmente termina como uma anã branca.
Como exemplo temos a Nebulosa do Anel ou M57 que fica a 2.300 anos-luz da Terra, na constelação de Lira.
É inegável olhar para as fotografias de Nebulosas e não se impressionar com a beleza de cada uma delas. O Universo é simplesmente maravilhoso!
Peguei algumas informações que ajudaram a deixar esse texto mais completo no site Galeria do Meteorito.
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